Butiazeiro Butia capitata com um cacho de butiás maduros em frente do Museu do Chocolate em Seogwipo, na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
Alameda de butiazeiros (Butia capitata) em frente do Museu do Chocolate em Seogwipo, na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
Cacho de butia maduro Butia capitata na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
Butiás maduros de Butia capitata na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
A espécie que vimos em Jeju é Butia capitata, que é nativa da flora catarinense, mas das regiões do sul do Estado, sendo mais comum no Rio Grande do Sul. Já espécie que ocorre na região onde eu nasci, em Itaiópolis, Santa Catarina, Planalto Norte, nos campos naturais, é Butia eriospatha. Estas duas espécies são parecidas. Achamos muito interessante os coreanos gostarem tanto de usar nossos butiazeiros no paisagismo.
Butiazeiro do parque geológico Jungmun Daepo Columnar-Jointed Lava (colunas de basalto cristalizado no mar) na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
A beleza dos butiazeiros e seus frutos deliciosos não passaram despercebidos por aqui também. Quase todas as residências, tanto na área urbana como rural, dos municípios do Planalto Norte de Santa Catarina têm pelo menos um butiazeiro no quintal ou no jardim. Já nas áreas naturais a situação desta palmeira, assim como de toda a nossa biodiversidade da Mata Atlântica, é dramática.
Butiazeiros (Butia capitata) no paisagismo da entrada do parque geológico Jungmun Daepo Columnar-Jointed Lava (colunas de basalto cristalizado no mar) na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
Ave alimentado-se dos deliciosos frutos maduros do butiazeiro Butia capitata na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
Cacho de butiás verdes de um dos butiazeiros (Butia capitata ) do parque geológico Jungmun Daepo Columnar-Jointed Lava na ilha de Jeju, Coréia do Sul |
Interessante saber que nossos butiás ornamentam praças e jardins na Coréia do Sul. O butiá é muito bonito mesmo e merece lugar de destaque. Pena que em sua área nativa tenha sido praticamente dizimado causando grandes perdas em termos biológicos.
ResponderExcluirA Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) que ocorria aqui no Sul do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina e que foi dada como extinta há 80 anos dependia diretamente do butiá para se alimentar. É apontada como principal causa da extinção da arara-azul-pequena justamente a retirada desta palmeira na paisagem natural.
Parabéns pelo post, Germano.