segunda-feira, 6 de maio de 2019

Árvores da Mata Atlântica estão ficando doentes e morrendo

Está ocorrendo algo muito estranho com as árvores adultas na RPPN Santuário Rã-bugio, em Guaramirim (SC), ao pé da Serra do Mar. Nos últimos 30 dias, em uma área de apenas 1 hectares observamos 7 árvores tombarem, sem ter vento, em dia de tempo bom, ensolarado.

As árvores eram de diferentes espécies e ao tombarem levaram outras árvores junto, abrindo enormes clareiras. É normal uma árvore ou outra tombar, mas não uma quantidade tão grande. A floresta é secundária, regenerou naturalmente de uma área desmatada completamente há 70 anos. O tempo de vida das árvores não explica porque o exemplar que tombou no domingo, 05/05/2019 por volta do meio dia era uma canjarana (Cabralea canjerana) que tem um tempo de vida meu longo, mais do que 70 anos.

Observamos que as raízes das árvores que tomaram estavam apodrecidas, conforme mostram as imagens. Um fungo está atacando as raízes das árvores. Por que isso está ocorrendo de forma tão intensa? O problema pode estar ocorrendo em toda a Serra do Mar próximo das baixadas, que é tudo de mata secundária. Observamos muitas árvores tombadas em outro local, bem distante da RPPN, mas não sabemos se é normal.

Na RPPN está fora da normalidade, porque moramos no local há 25 anos e nunca vimos tantas árvores tombarem num período tão curto de tempo nas proximidades da sede (nossa residência de campo). O tombamento das árvores é detectado pelos fortes estrondos. Ainda não fizemos o levantamento completo de toda a área da RPPN, que tem uma parte de mata primária com gigantescas árvores centenárias, área que nunca foi desmatada, onde não teve tombamento de uma árvore sequer desde que compramos a área há 25 anos. A última vez que andei nesta parte foi há 60 dias e estava tudo normal.
































Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Jaraguá do Sul, SC
http://www.ra-bugio.org.br/

Aquisição de áreas preservadas de Mata Atlântica e criação de reservas (RPPN) para salvar as nascentes do rio Itajaí
http://www.ra-bugio.org.br/areasprotegidas.php?id=13

Acompanhe nosso Projeto de Educação Ambiental nas escolas para salvar a MATA ATLÂNTICA
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terça-feira, 19 de março de 2019

BVSA, BrazilFoundation e WEG apoiam projeto que coloca crianças em contato com a natureza

Bolsa de Valores Socioambientais BVSA, BrazilFoundation e Grupo WEG financiam projeto de Educação Ambiental com escolas públicas para estudantes terem contato com a natureza e aprenderem sobre a Mata Atlântica.

#BrazilFoundation #BVSA

O projeto “Água e Biodiversidade da Serra do Mar” atenderá 1200 estudantes e 45 professores da rede pública de ensino dos municípios de Guaramirim (SC) e Jaraguá do Sul (SC) em atividades de educação ambiental ao ar livre em trilhas da Mata Atlântica

Estas atividades educativas colocam crianças e adolescentes em contato com a natureza e buscam o aprendizado sobre a biodiversidade da Mata Atlântica e os serviços ambientais das áreas preservadas, despertando desta forma o interesse dos estudantes, professores e toda a comunidade sobre importância da proteção destas áreas ameaçadas para proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos e das encostas da Serra do Mar contra os deslizamentos.

As atividades serão desenvolvidas nas trilhas interpretativas da RPPN Santuário Rã-bugio, em Guaramirim (SC) e do Parque Natural Municipal Morro dos Stinghen, em Jaraguá do Sul (SC). Serão utilizadas também áreas preservadas particulares no entorno das escolas. O projeto terá duração de 8 meses.

A Bolsa de Valores Socioambientais BVSA é uma iniciativa pioneira da B3 (Bolsa de Valores) Investimento Social.

WEG S.A é uma empresa multinacional brasileira com sede em Jaraguá do Sul (SC). É uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo e parceira da Organização Social Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade desde o início de sua fundação.


Alunos da EMEF Urbano Teixeira da Fonseca de Guaramirim (SC) 
durante as atividades na RPPN Santuário Rã-bugio no dia 18/03/2019


Aluno da EMEF Urbano Teixeira da Fonseca tento experiência com a folha sabão na RPPN Santuário Rã-bugio.
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sábado, 19 de janeiro de 2019

A fé combinada com a natureza. Corupá (SC) poderá ser a Aparecida do Sul.



Corupá (SC) poderá ser a Aparecida do Sul. A fé combinada com a natureza. Aparição de Jesus e Maria em uma gruta para 3 meninas há 100 anos vem atraindo cada vez mais visitantes ao local para manifestações religiosa

Foi no cenário de grande beleza natural da Serra do Mar, uma gruta numa rocha de granito escavada pela água e uma linda cachoeira ao lado que, em 1917, EMMA HELLER com 12 anos, sua irmã ADELE HELLER com 10 anos e a prima delas, ELVIRA ENDLER com 8 anos, viram a imagem de Nossa Senhora Aparecida e Jesus Cristo, quando as duas irmãs foram mostrar a gruta e linda cachoeira para sua prima Elvira de São Bento do Sul (SC), que estava visitando a família.

Emma Heller casou aos 23 anos com Jacinto Packer, 21 anos, em 26/10/1929 e tiveram 8 filhos. Um dos filhos do casal, Norivaldo Packer, 76 anos, dentista aposentado, foi quem resgatou esta história. Ele mobilizou a comunidade que construiu um pequeno Santuário com uma infraestrutura para visitação. A cada ano vem crescendo o número de visitantes. No dia 12 de outubro é feita uma procissão para o local, partindo do centro de Corupá o percurso é de 12 km até a gruta. Elza e eu visitamos o local no dia 11/01/2019. Vejam as fotos.

Estou escrevendo esta história porque tem tudo a ver comigo. As três meninas videntes são minhas primas por parte de suas mães Julia e Amalia, que são WOEHL, irmãs de meu avô Gregório Woehl. Eu só soube recentemente que minha tia avó Julia Woehl, que chegou ao Brasil aos 3 anos de idade, tinha ido morar em Corupá. Encontrei sua sepultura lá, no Cemitério Municipal da Estrada Isabel (Rota das Cachoeiras), muito bem cuidada pelo meu primo Norivaldo Packer. Nos últimos 20 anos, passei centenas de vezes por este cemitério e pelo local onde ficava a residência deles, no final da Rua Felipe Schmidt e não imaginava que minha tia viveu e estava sepultada ali. E descobri que todos HELLER de Corupá são meus parentes.

EMMA e ADELE Heller são filhas de Julia Woehl Heller x Rudolf Heller. Julia é minha tia-avó, filha de meus bisavós Gregor Wohl e Mathilde Schwedler. Julia nasceu em 20/02/1873 na vila de Wiesenthal n. 140, Gablonz, Boêmia chegou ao Brasil, em São Bento do Sul (SC) aos 3 anos e Rudolf Heller aos 23 anos. Ele também veio da Boêmia, da vila de Wernstadt, 83 km a oeste da vila de Wiesenthal onde Julia nasceu. Eles casaram em São Bento do Sul em 22/11/1902 e foram morar em Corupá, na Estrada Isabel, Rota das Cachoeiras, onde cultivavam bananas e laranjas, frutas que eram utilizadas para fabricação de doces (musse) que o casal vendia em São Bento do Sul.

ELVIRA Endler é filha Amália Woehl Ender x Reinhold Endler. Amália também é minha tia avó, filha de Gregor Wohl. Elvira casou aos 19 anos com o alfaiate e viúvo Evilasio Borges de Aquino, 32 anos, em 29/11/1930 passando a se chamar Elvira Endler de Aquino. O casal teve 5 filhos: Amália Lia de Aquino (20/02/1931 - 13/12/1998) que teve o nome de casada Amália Lia Kaesemodel, Mario Bráulio de Aquino (08/02/1932 – 01/04/1932) que morreu ainda bebê, Nelson Osni de Aquino (1933 – 05/06/1990) conhecido como Tuti, Mario Gervásio de Aquino (16/01/1935 – 11/05/2003) e Anete Myrta de Aquino (21/10/1939 - 06/12/2021), conhecida como Neca e teve o nome de casada Anete Myrta Weihermann. Elvira nasceu em São Bento do Sul em 26/09/1911, conforme registro de nascimento foi feito com mandato judicial 14 dias antes de seu casamento, em 14/11/1930. Mas no seu registro de batismo realizado em Itaiópolis SC consta que nasceu no dia 26/09/1912. Faleceu aos 77 anos, em 30/05/1987. Morou na rua Gregório Woehl, em São Bento do Sul (SC). Foi Elvira quem doou para o museu da cidade os objetos pessoais de meu bisavô Gregorio Woehl.

ADELE Heller nasceu em 29/09/1906 e casou em 26/02/1927 aos 21 anos com Eugênio Schneider, 22 anos, nascido em Itaiópolis (SC), filho de Pedro José Schneider e Luiza Pereira de Carvalho, da Moema. Após casar com o Itaiopolense Eugenio Schneider, Adele foi morar na Moema, em Itaiópolis. Quando o pai Rudolf morreu, novo ainda, Adele voltou para Corupá com a família para cuidar da minha tia Julia Woehl Heller e ficou cuidando até ela morrer, em 12/12/1843, aos 71 anos. Então, Adele e família se mudaram para Rio Negrinho onde ela morreu nova ainda, em 08/04/1957, aos 50 anos, de problemas no coração. Segue o registro de óbito. Teve 8 filhos: Walfrido nascido em 1927, Edithe nasc.1937, Maria de Lourdes nasc. em 1939, Eurides nasc.1940, Anacleto nasc.1941, Bráulio nasc.1945, Julia Jacyra nasc.1947 (tinha 10 anos quando Adele faleceu) e Wilson Celso nasc.1951 (ti

nha 6 anos quando Adele faleceu).

O itaiopolense Eugenio Schneider teve os seguintes irmãos: Cecília Schneider casada com Olimpio Souza Freitas, Elvira Schneider casada com Roberto Zimm, Anita casada com Davet, Arthur Schneider casado com Luiza de Souza (foi testemunha de casamento de Adele x Eugenio aos 19 anos), Hercílio Schneider casado com Anizia Prochera, Lauro Schneider e Pedro José Schneider (Pedrinho Schneider) casado com Sibila Wojciechovski. Anita e Pedrinho Schneider foram vizinhos de minha família em Itaiópolis.

Germano Woehl Jr


Saiba mais sobre as famílias das adolescentes (família Woehl) que tiveram a visão da Nossa Senhora Aparecida em Corupá, em 1917

https://www.facebook.com/germano.w.junior/posts/10156439794970365
 

http://ra-bugio.blogspot.com/2018/07/historia-da-familia-woehl-da-linhagem.html

A história da aparição de Jesus e Maria pode ser lida nesta matéria do Jornal de Corupá

http://www.jornaldecorupa.com.br/?p=7661

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Adele Heller, uma das 3 videntes de Jesus e Maria, em seu casamento com Eugênio Schneider em 26/02/1927. Adele tinha 20 anos e Eugenio, 22 anos. Eugenio nasceu em Itaiópolis (SC). 


Familia de Adele Heller e Eugenio Schneider. Pessoas na foto da esquerda para a direita:  Anacleto, Edithe, Walfrido, Maria de Lourdes, Bráulio, Eurides, sentados: Júlia,  ADELE HELLER, Wilson e EUGÊNIO SCHNEIDER. Foto cedida por Maria de Lourdes Schneider
Casamento de Elvira Endler com o alfaiate Evilasio Borges de Aquino em 29/11/1930. Ela com 19 anos e ele, viúvo, com 32 anos.
Jacinto Packer e Emma Packer (nasc. Woehl)
Filhos de Elvira Endler de Aquino (da esquerda para direita): Anete Mirta de Aquino (21/10/1939 - 06/12/2021), Mario Gervásio de Aquino (16/01/1935 – 11/05/2003), Amália Lia de Aquino (20/02/1931 - 13/12/1998) e Nelson Osni de Aquino (1933 – 05/06/1990).
Família de Gregor Wöhl e Mathilde Schwedler, que chegaram ao Brasil em 1876

Pessoas na foto: 1 menino Emilio Henrique Woehl, 2 AMALIA WOEHL, 3 JULIA WOEHL, 4 Gustavo Woehl, 5 Roberto Woehl. Sentados:meus bisavós, Mathilde Schwedler e Gregor Wöhl, e Estephania Woehl. 
OBSERVAÇÕES: 1) Meu avô Gregório Woehl e seu irmão André Antonio Woehl não estão na foto porque já tinham casado e foram morar no Avencal, Mafra (SC); 
2) Esta foto deve ser de 1901, pelas evidências que levantei.
Assinatura de Rudolf Heller e Julia Woehl Heller no registro de casamento realizado em 23/11/1902 em São Bento do Sul (SC). Ele com 25 anos e ela com 29 anos.
Foto do Jornal de Corupá
Foto do Jornal de Corupá
Foto do Jornal de Corupá
Norivaldo Packer, 76 anos, filho de Emma Packer, responsável pelo resgate da visão de sua mãe quando ela tinha 13 anos. Ele é conhecido em Corupá como Sr. Nori. Foto do Jornal de Corupá