terça-feira, 19 de maio de 2009

LÂMPADAS FLUORESCENTES QUESTIONADAS

Ganhos ambientais das lâmpadas fluorescentes questionados.

Cientistas acham que elas não são tão ecologicamente corretas como muitos imaginam.

Revista Photonics Spectra, April, 2009
Pittsfied, Massachusetts, EUA
www.photonics.com
Edição impressa – pagina 12

Tradução (do inglês): Germano Woehl Junior – Instituto Rã-bugio
http://www.ra-bugio.org.br

Alguns cientistas questionam as vantagens das lâmpadas fluorescentes em relação às incandescentes. Eles apontam as seguintes desvantagens:

1) Para produzi-las se gasta pelo menos 10 vezes mais energia do que a usada para produzir as lâmpadas incandescentes (o processo para fabricar uma lâmpada incandescente é muito mais simples e consome também menos matéria prima).

2) Contém mercúrio (que é altamente nocivo à saúde humana) e requer cuidados especiais para serem descartadas.

3) Produz radiação eletromagnética nociva à saúde humana (electrosmog) muitas vezes superior ao nível considerado seguro para emissão das telas de TV e monitores (de acordo com revista suíça do consumidor K-tipp, No.18, 2007)

4) Produz luz artificial e de espectro não homogêneo que causa irritantes oscilações de intensidade, muitos harmônicos e picos intensos de luz azulada.

5) A intensidade da luz decresce acentuadamente com o tempo de vida da lâmpada.

Por Dietrich Hucke, Jena, Alemanha

ESCOLAS NEGOCIAM COM ALUNOS RECICLÁVEIS POR NOTA

Escolas do interior de São Paulo trocam recicláveis por nota

Aonde chegamos! Ou melhor, aonde vamos chegar! Com a difusão do meu artigo sobre a "conscientização" das crianças com a catação de latinhas de cerveja e garrafas PET fui informado que tem escolas públicas de São Paulo trocando recicláveis por nota com os alunos. Isto deve estar ocorrendo em todo o Brasil.

Um leitor me informou que testemunhou o pai de aluna de uma escola pública do interior de São Paulo dizer: "Estou juntando estas latinhas para minha filha levar para a escola e melhorar sua nota".

Acho que nem é necessário dizer que na prática estas escolas estão vendendo nota e das consequências devastadores disso na sociedade.

Lembrando que as escolas estão comercializando estes materiais para levantamento de fundos e os documentos fiscais são bastante precários (não há controle sobre quantidade dos materiais e os preços negociados). A suposta causa ambiental induz as pessoas a ignorar estes "pequenos detalhes". Tudo pelo meio ambiente.

Site O ECO, Rio de Janeiro, 05/05/2009


Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Jaraguá do Sul - SC